A Andreia Ribeiro Contenças, Consultora de Recrutamento e Seleção, conta-nos o seu percurso até chegar à ALENTO, partilhando também a sua visão do mercado, enquanto recrutadora. Conheça a sua história.
Pode falar-nos um pouco sobre si e o seu percurso profissional?
Olá. Chamo-me Andreia e atualmente sou colaboradora da empresa ALENTO, onde tenho à minha responsabilidade o serviço de Recrutamento e Seleção.
O meu percurso profissional começou quando estava a terminar a Licenciatura em Sociologia, na Universidade do Minho. Na altura estagiei numa Consultora de Recursos Humanos e as minhas funções já estavam relacionadas com o R&S. Depois seguiu-se a Pós-Graduação em Gestão de Recursos Humanos e quando a terminei ingressei na ALENTO. Na empresa o meu percurso tem sido de aprendizagem e progressão nos diferentes serviços em que atuamos.
A par de tudo isto procuro fomentar o meu desenvolvimento fazendo cursos que considero relevantes.
Como recrutadora, quais, na sua visão, são as competências mais procuradas no mercado?
O mercado procura colaboradores que se demarquem pelas suas competências transversais, porque a parte técnica pode ser aprendida e desenvolvida na empresa.
Competências como o relacionamento interpessoal, o trabalho de equipa e cooperação, a resiliência e a comunicação são alguns exemplos daquilo que o tecido empresarial procura num novo membro para as suas equipas.
Quando somos inexperientes a técnica não é o nosso forte, portanto é esperado que a nossa proposta de valor para o mercado seja na vertente comportamental e isso nós desenvolvemos, com formações, atividades de voluntariado, em contacto com perfis mais experientes. O essencial é sabermos os nossos pontos fortes, para lhes dar destaque e os pontos de evolução, para trabalharmos na sua melhoria.
Tendo em conta a situação atual e as implicações que terá no mercado, que mudanças e tendências prevê para o futuro?
A situação atual – pandemia, com o decretar de Estado de Emergência e todas as suas implicações veio-nos mostrar que realidades como o teletrabalho não são só para alguns.
Aliás, no futuro, esta será uma realidade de muitas empresas e os seus processos de seleção podem vir a ser feitos com base nas competências tidas como importantes para o trabalho remoto, como, por exemplo a organização e método de trabalho, a liderança/autonomia, a comunicação, a responsabilidade e compromisso e a orientação para os resultados.
No futuro a capacidade de adaptação à mudança será essencial, devemos todos pensar a nossa Gestão Pessoal de Carreira, numa perspetiva de autoconhecimento e desenvolvimento, de maneira a percebermos qual será a nossa proposta de valor para o mercado de trabalho.
Que conselhos/dicas daria a alguém que pretende transitar de carreira?
Começo precisamente pelo que mencionei acima, nós, enquanto profissionais devemos trabalhar o nosso autoconhecimento, numa perspetiva de desenvolvimento pessoal. Nesse sentido é importante que sejamos capazes de identificar as nossas mais-valias para o mercado.
Além disto, o conhecimento do mercado é crucial, não basta decidir que queremos fazer uma transição na nossa carreira, esta decisão deve ser trabalhada e planeada, com o traçar de objetivos a curto, médio e longo prazo. Temos que conhecer o mercado para perceber se a nossa proposta de valor é uma mais-valia para o mesmo.
Em muitos casos recorrer a um profissional que nos ajude a trabalhar a Gestão Pessoal de Carreira é essencial para o sucesso que queremos alcançar.